domingo, 11 de setembro de 2016

Nunca se esquece um amor, apenas aprende-se a viver sem ele

Não podemos permitir que a lembrança de um amor ruim nos impeça de crescer e voltar a ser feliz. Devemos assimilar o que aconteceu como um aprendizado que nos permite amadurecer.


Nenhum amor é igual, nem amamos sempre da mesma maneira. Cada relação que estabelecemos ao longo de nossas vidas é única e excepcional, ainda que seu final esteja, em alguns momentos, carregado de tristeza e decepção.

Há quem, após terminar uma relação, espere que a seguinte satisfaça todas as suas expectativas, todas as suas esperanças. No entanto, para que um casal possa conviver bem é preciso construir a relação dia após dia, respeitando as diferenças e amando as semelhanças.

O amor é a emoção mais complexa que o ser humano pode sentir. E seu impacto em nosso cérebro é tão intenso que é possível esquecer qualquer relação do nosso passado.

O amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece: simplesmente aprendemos a viver sem esta pessoa que um dia nos fez feliz.

Um amor que nunca se esquece

Começaremos falando das relações significativas que nos fizeram felizes em algum momento de nossas vidas. Você deve enxergá-las como um presente. Ainda que o final da mesma seja carregado de tristezas.

Fique com a experiência vivida. Toda época de nossas vidas que nos proporcionou alguma alegria e felicidade valeu a pena. Por isso é necessário saber fechar esta porta sem ressentimentos, sem amarguras.
Tente se lembrar sempre do lado positivo deste amor. Se você se limitar a lembrar apenas do final traumático, a dor pesará mais na sua mente do que a recompensa de ter vivido uma relação que lhe permitiu crescer em emoções positivas.
Leve em conta que as pessoas passam grande parte de suas vidas lembrando, que nossos olhares e pensamentos estão, muitas vezes, mais focados no ontem do que no “aqui e agora”.
Para que serve focar na parte triste se também existiram instantes de grande felicidade? Sorria e fique com a parte boa. É um legado que nem todas as pessoas são capazes de conservar ou ter em suas vidas: você tem sorte.

Amor que nos machucou no passado

Há amores que machucam porque romperam nossas ideias do que é o respeito, a convivência, e até o carinho. Devemos levar em conta que fechar as portas a novos amores só porque uma pessoa específica nos machucou é como se negar a se aproximar das rosas só porque o espinho de uma delas nos feriu.

Lembre-se de que o principal objetivo da vida é ser feliz. E não importa a maneira através da qual você alcança a felicidade, seja sozinha ou junto com outra pessoa. O que realmente importa é que não devemos negar novas oportunidades por ter tido uma única experiência ruim.
O amor que machuca nunca é esquecido, mas a cada dia ele doerá menos e você aprenderá a viver com uma lembrança que não paralisa, não limita.
Aceite que no amor, assim como na vida, há pessoas boas e pessoas que não são tão hábeis para abrir o seu coração e fazer parte de um relacionamento saudável.
Algo que você também não deve fazer é pensar que a responsabilidade é sua. Há pessoas que dizem que “sempre se atraem pelas pessoas erradas” e “eu sou o culpado pelo mal que os outros me causam, pelo fato de que a relação não funciona”.

Não leve a dor para o lado pessoal. Não se transforme no seu próprio inimigo e não alimente o seu próprio sofrimento. Uma relação passada é algo que você deve superar. Faz parte do passado, e é preciso aprender a eliminar cargas negativas: ressentimento, culpa, raiva…
Continue avançando com vigor pela escada da vida. Os amores se vivem, se sentem com toda a intensidade. Quando os perdemos, choramos e lamentamos por um tempo determinado, e isso e normal, mas logo deve ficar conosco apenas a lembrança.
E esta lembrança deve ser positiva. Como um amor que mereceu ser vivido, ou como um amor que lhe permitiu aprender e amadurecer. Tudo é experiência, tudo é vida vivida.

O amor é uma aventura que sempre vai valer a pena se for vivido de forma madura e consciente.

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