sábado, 2 de dezembro de 2017

Não te ajudar a viver seria não te amar


O título da presente abordagem é uma resposta. Ela foi dada diante da indagação sobre o amparo também nas questões materiais. Para situar o leitor, é oportuno reproduzir trecho parcial da indagação: “(...) mas gostaríeis de me dizer se essa proteção se estende também às coisas materiais da vida? “A reposta é marcante: “Neste mundo, a vida material importa muito; não te ajudar a viver seria não te amar”.

Há que se considerar sim, com ênfase, a importância da vida material face aos desafios de crescimento e aprendizado. Face à luta que a mesma apresenta, em vários sentidos, nada mais justo compreender que a assistência abranja também a vida material.

O ajudar a viver, como bem afirmado, é amar aquele a quem se dirige proteção. E isso naturalmente inclui as lutas materiais, de sobrevivência inclusive, óbvio.

Busquem-se as lições imorredouras do Mestre da Humanidade e encontramos: “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as coisas vos serão acrescentadas”.

Pensemos na expressão todas as coisas, incluída no ensino imortal. Ali estão compreendidas as materiais e as espirituais. Embora ali constantes, estão disponíveis somente para os que buscam em primeiro lugar o reino de Deus. Os demais não estão deserdados, mas também não usufruem. A herança permanece intocável, pendente, todavia, da cláusula suspensiva ou condicionante do Buscai primeiro.

E aí entra o entendimento das expressões Reino de Deus e sua justiça e mesmo do Buscai primeiro. O que está contido nessas indicações? Como o leitor entende esses parâmetros de orientações? Veja que aí cabem muitas reflexões e desdobramentos que deixamos ao estudo e pesquisa do leitor.

O que nos move é mesmo destacar o amparo que nunca falta, inclusive materialmente, mas embora para todos, pendentes e condicionantes também de nosso esforço em buscar primeiro o Reino de Deus. Fator que, quando existente, abre os caminhos do mérito e do amparo imediato e incondicional.

É justo. As pérolas celestiais não são lançadas a esmo pela Divindade, mas incrustadas com carinho, uma a uma, na tiara imortal dos que amam e têm fé em Deus.

Daí a afirmação: Não te ajudar a viver seria não te amar.

Essa resposta está em Obras Póstumas, capítulo terceiro da segunda parte, no item Meu guia espiritual, em comunicação de 09 de abril de 1856, e foi dada ao ilustre Codificador.

Agora convido o leitor a pensar na sempre presente assistência, nunca faltante, nas diferentes situações da vida, onde o amparo é palpável. Basta aguçarmos a sensibilidade e constatar com facilidade que esse fecundo amor está aí presente, nos ajudando a viver.

Tais considerações, inclusive com pequenas transcrições parciais, aproveitamos do livro O Esplendor das Bem-Aventuranças, do amigo Mário Frigéri, da Editora Mundo Maior. Está no capítulo Filigranas de André Luiz, inclusive lembrado com O Caso Ester, citado no livro Missionários da Luz, capítulo 11 – Intercessão, que recomendamos aos leitores.

É que a presença do amor sempre age, sempre socorre, sempre ampara...

por Orson Peter Carrara
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.