domingo, 11 de março de 2018

Guerra na visão espírita


Como está na questão 742 do O Livro dos Espíritos: "O que leva o homem à guerra é a predominância da natureza animal sobre a espiritual e a satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal. A medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque ele evita as suas causas e, quando ela se faz necessária, ele sabe adicionar-lhe humanidade."

Como vemos, agimos assim porque saímos recentemente da selvageria, ainda usamos a brutalidade, a força ao invés da inteligência, da conversa, da diplomacia. Ainda queremos conquistar território com violência, como fazem os animais. Nossas atitudes mostram nossa evolução ou a falta dela. A ganância e o egoísmo ainda predominam em nossos sentimentos. Conforme evoluirmos, deixaremos de brigar e matar por coisas banais como: orgulho ferido, ciúmes, interesses materiais como dinheiro, herança, terras, petróleo, e outros. Um dia, nós evitaremos conflitos que levarão à guerra e, não nos orgulharemos de "ganhar" uma disputa as custas de mortes e penúrias alheias.

Como está na questão 743 do O livro dos Espíritos: "A guerra desaparecerá um dia da face da Terra quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Então todos os povos serão irmãos." Neste dia, estaremos seguindo a lei ensinada pelo Cristo que é: "Façamos ao próximo o que queremos que o próximo nos faça", ou seja, estaremos nos colocando no lugar do outro antes de tomarmos uma atitude.

A única guerra que Deus e Jesus são favoráveis é a guerra que devemos travar com nós mesmos. A guerra íntima que extermina os sentimentos que atrapalham nossa evolução e, consequentemente, a evolução do planeta. Como disse Joanna de Angelis: "Se não podes implantar a paz, vence a tua violência íntima." Como vemos há outras guerras e lutas que devem ser travadas e que estão esquecidas. Pensemos nisso!

Rudymara
fonte
por Ana Maria Teodoro Massuci
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